Fundada em 1546, Salvador foi erguida sobre uma colina, repetindo a tradição portuguesa de implantação de cidades. Sendo a primeira capital do Brasil, absorvia duas funções: a de porto de apoio às rotas de Oriente e a de grande centro de exportação.
O melhor ponto para a construção de uma “cidade fortaleza”, foi o local que hoje conhecemos como Pelourinho por ser a parte mais alta da cidade, em frente ao porto e perto do comércio.
A construção desses monumentos da arquitetura religiosa colonial só foi possível devido ao desenvolvimento econômico da região, decorrente, sobretudo, do cultivo de cana-de-açúcar e dos respectivos engenhos, construídos principalmente na área do Recôncavo. Nem mesmo a transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763, acarretou uma diminuição da importância de Salvador, sempre incluída entre os principais núcleos urbanos do Brasil colônia.
Em poucos anos foram construídos uma série de casarões e sobrados, todas inspiradas na arquitetura barroca portuguesa. O Pelourinho foi o bairro da aristocracia de Salvador, senhores de engenho, políticos, grandes comerciantes, clero. Por ter sido o local de maior concentração desses poderes, é onde se encontram as mais ricas obras arquitetônicas barrocas da cidade.
Igreja e Convento de Santa Teresa
O conjunto é de meados do século XVII e é considerado um dos mais importantes monumentos da arquitetura religiosa do período colonial brasileiro. Localiza-se no Centro de Salvador. A cidade é cercada por várias casas em estilo colonial, incluindo a casa do fundador Jorge Amado e igrejas como a dos Homens Pretos e Rosários Basílica Catedral, dois grandes exemplos de arquitetura do Pelourinho.
A Igreja era construída geralmente em um terreno mais alto, plano e longe da margem do rio (se ele existir).
Apesar de sua importância, boa parte do legado material do Barroco brasileiro está em mau estado de conservação e exige restauro e outras medidas conservadoras, verificando-se frequentemente perdas ou degradação de exemplares valiosos em todas as modalidades artísticas. A Igreja da imagem a cima, por exemplo, atualmente serve apenas para o âmbito turístico e decorativo no Pelourinho. Seu interior se encontra totalmente e abandonado e degradado.
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